quarta-feira, 22 de maio de 2013

Vamos nos preocupar com o que vale a pena...

Parei em frente ao computar, como se colocasse uma folha em branco em uma máquina de escrever (estou ficando velho), e fiquei aqui olhando... Meio sem saber o que escrever nesse segundo dia do ano. Então me veio a mente uma reflexão sobre o últio artifgo de J. R. Guzzo, na revista Veja. Lá ele critica o Presidente Lula, fala do linguajar do presidente, da sua forma de se expressar, ele escreve "O que se pode pensar de diferente, por exemplo, diante da última tirada de Lula sobre as semelhanças entre a Presidência da República e a medicina? O presidente, neste seu embalo de fim de ano, ensinou que um bom médico deve dizer a verdade ao seu paciente, mas ao mesmo tempo precisa animá-lo com a perspectiva de novos remédios e avanços científicos; não pode, diante de uma doença séria, simplesmente lhe dizer "sifu". Está certo, não pode mesmo, mas por que falar desse jeito? A desculpa dada pelo mundo oficial é que Lula, no caso, estava falando na "linguagem do trabalhador". Conversa. O trabalhador de verdade, quase sempre, faz justamente o contrário: fora da sua intimidade, toma muito cuidado com as palavras que emprega, e presta muita atenção para não parecer mal-educado diante de quem as ouve. Lula não disse "sifu" porque queria entrar em comunhão com o povo, mas porque não pensou no que estava falando – só isso e nada mais. Palavras, para o presidente, são coisas baratas, que vêm com o vento e vão embora com ele. Podem até ser apagadas das transcrições oficiais, como aconteceu com a expressão usada nesse episódio, sob a extraordinária justificativa de que ela ficou "inaudível"; um caso de alucinação em que todo mundo ouve exatamente a mesma coisa, salvo o funcionário encarregado de colocar por escrito a fala do chefe." Não considera J. R. Guzzo que o Presidente Lula, mesmo sendo presidente, não deixou de ser uma pessoa simples, que veio do povo, com pouco instrução e que acaba usando as expressões que conhece, há muito mais o que criticar no Governo do que as falas ou "falácias" do presidente. Posso não concordar com muito do que acontece nas entranhas do governo, com muitas declarações do Presidente, mas seria ridículo não ver o sucesso de seu governo. Então, não vamos ficar "agourando" o governo, porque desta forma estaremos "agourando" a nós mesmo, o Brasil não é o Presidente Lula, o Brasil somos todos nós.

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