sábado, 11 de maio de 2013

Carta ao Cristóvam (Senador)...

Senhor Senador, V. Excelência como ícone de defesa da educação nesta Casa de Leis é a pessoa indicada para a "defesa" dessa classe – professores – que ainda busca uma identidade profissional neste país. Vejo, isolado aqui em minha bucólica cidade, que só existe um caminho a ser traçado para que esta classe seja respeitada e ganhe o valor e o respeito que merece. Não falo dos grandes educadores como V. Excelência, mas dos “humildes” educadores esquecidos pelo interior do país, pois pessoas notórias como (repetindo) V. Excelência não precisa de defesa, seus atos, suas ações, sua relevância dentro do processo educacional brasileiro, por si só, são suficientes para que não precise de “algo mais” para ser reconhecido. Contudo, a grande maioria (milhões) que fazem um trabalho de grande valor para a construção do Brasil, estão no limbo espacial dos que serão sempre “mais um” na história desse país. Não falo nem de salários, ou de condições necessárias para o exercício do trabalho, pois isso não se discute, ambos carecem de apoio maior dos órgãos governamentais e do Congresso Nacional. O caminho de que falo é o da criação do CFEd - Conselho Federal de Educadores – como uma entidade que representará toda a classe em todo o país, com suas sub-sedes em cada estado. Penso eu, cá em minha ignorância, que uma entidade com o porte desta poderá lutar para que a classe e o processo educacional sejam levados a sério no Brasil. Penso, inclusive, que isso nunca aconteceu porque não há interesse de governos na criação de uma entidade tão representativa de uma classe em que farão parte milhões de trabalhadores. Seria então uma entidade com poder de decisão, com o poder de cobrar, de exigir mediante o interesse de seus associados, além disso, evitaria que “gatos” aparecessem em salas de aula visando apenas uns trocados no final do mês. Chega de “professores”, queremos EDUCADORES nas salas de aula, pois só assim começaremos, de fato, a mudar os rumos da educação nesse país, e, assim, mudar o próprio país. Publicado em www.marciopontocom.blogspot.com em 01/12/2008

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