sábado, 29 de dezembro de 2018

COMO ANTIGAMENTE (QUASE)

De uns dias para cá as crianças aqui de casa (re)descobriram a brincadeira de esconde esconde, de bola (esta sempre) e de bicicleta. Não como eu mesmo brincava, correndo pelas ruas, me escondendo na vizinhança, no escuro, em todo lugar, nos pastos que eram nossos campos. É aqui dentro de casa mesmo, correndo pela casa, atrás da casa, pela cozinha, pelos quartos. Sem sair dos olhos e do domínio, nem um palmo para fora do portão, são as minhas ordens (como se mandasse). Não escrevo isso para falar de saudosismo, lembranças, mas para mostrar que as crianças ainda brincam com algo que não seja eletrônico, algo que para eles hoje é a novidade. Eles correm, gritam (e como gritam), saem as gargalhadas, doces e inocentes da infância, emburram, mas se divertem e por instantes,  talvez horas, se afastam do celular, do PC, da TV, que também são diversões que aliadas as "brincadeiras de antigamente" deixam até um gostinho de quero mais. 

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