Vivemos em um mundo em que todos
podem se expressar (acho que já disse isso), isso é bom, pois o debate gera
aprendizagem, ou deveria gerar. As pessoas até involuntariamente leem mais, se
informam mais.
Contudo, isto não é garantia de
conhecimento, pois nem tudo que lemos nas redes sociais condiz com a verdade
dos fatos. É preciso, antes de expressar uma opinião, antes de julgar alguém,
estar ciente de que está falando algo que condiz com a realidade.
O contexto histórico de uma
informação também ajuda a compreender o que acontece hoje. Não dá para falar
das manchetes dos jornais de hoje sem fazer uma relação com as manchetes de
ontem, sob o risco de cometer um anacronismo (ou algo parecido) e fugir
completamente da racionalidade na hora de opinar.
Respeitar a opinião do outro, não
quer dizer concordar, apenas que você atingiu a maturidade necessária para
compreender que as pessoas pensam diferente de você e tem este direito.
Os debates estão ficando chatos
porque ao expressar uma opinião, as pessoas, não todas, já te colocam do Lado A
ou do Lado B. Não é uma questão de lado, é uma questão de opinião e de fatos.
Imaginar como vamos estar daqui a
um ano ou mais é utópico. Pode ser ou não pode ser, simples assim. Como tirar juízo
de valor sobre isso? É o mesmo que reprovar um aluno no mês de janeiro. Temos o
direito de pensar como quisermos, mas não podemos impor nossa maneira de ver ou
nossa imaginação do futuro como uma verdade incontestável. Afinal, não somos
Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário