sábado, 20 de junho de 2020

QUANDO A EPIDEMIA PASSAR, O BRASIL ESTARÁ MAIS TRISTE, MAIS POBRE E CERTAMENTE MAIS DESIGUAL.

Durante a epidemia, o fosso da desigualdade se aprofunda, não só entre quem tem trabalho e quem não tem mas também entre os mais jovens, afetando, provavelmente em boa medida, o seu futuro. Do total dos alunos do ensino básico, os 70% matriculados nas redes públicas estão sem aulas. Enquanto isso, no restrito grupo de escolas de elite da rede privada, crianças e jovens recebem aulas a distância, graças ao acesso privilegiado à internet e a programas de comunicação remota. Não tem erro: quando a epidemia passar, o Brasil estará mais triste, mais pobre e certamente mais desigual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário