sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Em férias no meio da pandemia

Este será um fim de ano, com suas costumeiras festividades, bem diferente para cada um de nós. Para as crianças e jovens, então, nem se fala! Em primeiro lugar, a criançada nem pode comemorar a chegada das férias, sinônimo para eles de ficar mais tempo em casa com os pais, de viajar, de fazer programas com a família toda, de brincar com amigos e colegas e de ficar livre das aulas, dos estudos obrigatórios e de todos os compromissos e horários resultantes da vida escolar.

Férias estranhas, essas: quase não frequentaram a escola o ano todo e muitos tiveram aulas e estudos dirigidos remotamente, o que foi, vamos reconhecer, um auê, principalmente para as crianças menores. O que era, até então um brinquedo - os aparelhos tecnológicos - passou a ter de ser encarado como instrumento de estudo.

A pandemia tirou muita coisa das crianças e, nas férias delas, resolveu trabalhar com mais afinco ainda. Precisamos ver o que é passível de reparação para elas nessa história, pelo bem da saúde mental da família toda, certo?

É possível tentar mudar alguma coisa no cotidiano delas? Essa é uma boa pergunta a ser feita pelos pais. Afinal, férias tinham o sabor de mudança de organização dos dias, não é? Então, uma boa pode ser introduzir, a cada dia, uma pequena mudança. Sim, eu sei que os pais estão exaustos e esgotados, mas criança entretida e alegre dá menos trabalho, lembre-se disso.

Outra dica é organizar atividades que eles nunca fizeram antes, ou que fizeram poucas vezes. Criança adora novidade e surpresas. Os pais precisam saber antecipadamente que nem toda surpresa é bem recebida por eles, mas esse fato já é, por si só, uma boa lição para pais e filhos. Para os pais, é uma deixa para que conheçam melhor os filhos. Para estes, que aprendam a se entregar ao que a vida pode oferecer no momento. Uma boa lição para se aprender na infância, já que muitos adultos não conseguem fazer isso.

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