Primeiro é preciso dizer que vivemos uma época sombria para quem milita na educação. Digo militar porque vejo dessa forma, quase um sacerdócio. Podemos ter maus profissionais, concordo, mas temos uma ampla maioria comprometida com a construção diária desse processo que é o único capaz de transformar nosso país, nossa sociedade, em algo melhor. O pior é que uma minoria que se diz esclarecida, trabalha para convencer a sociedade de que os professores têm privilégios, ganham bem, são dispensáveis. A valorização do magistério, com salários mais dignos, que propiciem ao mestre a dedicação exclusiva dará de imediato retorno de qualidade, mas não é só por isso que defendo uma remuneração digna e também, não é só pensando nos atuais professores, muitos em fim de carreira. Penso neles também, pois têm uma vida dedicada a esta causa, contudo, salários mais atraentes vão atrair para a sala de aula os melhores, os jovens que hoje torcem o nariz para a profissão de professor, vão repensar vendo que o magistério público lhes oferece uma opção de carreira, reconhecimento e remuneração condizente com sua importância. Nessa semana em que falamos da
independência nacional, reafirmamos a ideia de que Pensar a Educação é
uma ótima forma de Pensar o Brasil! Tanto quanto a política e a
economia, suas histórias e suas atualidades, a educação, em sua história
e por meio das grandes questões atuais que sintetiza, nos revelam um
país fragmentado e tão desigual quanto diverso. Ao mesmo tempo, a
educação, como outras dimensões da vida nacional, nos mostra um país em
que as pessoas, muitas pessoas, lutam por direitos, por valorização, pela recuperação do
Estado de Direito e da Democracia. Esse país nos faz acreditar, nem que
seja por alguns momentos, que na Semana da Pátria, poderemos ter um Brasil melhor. E será, se a maioria da
população assim o quiser!
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ResponderExcluirTexto perfeito e raciocínio quase que indiscutível. Mas na verdade (com todo respeito) em nossa atual e vergonhosa configuração política,
ResponderExcluirqual seria a melhor opção? Até entao, pelo que li e avaliei, admiro e pretendo votar em Jair Bolsonaro... Mas sou do tipo que dá o braço a torcer e mudo de ideia, revendo opiniões. Há alguém que ofusque e reduza a preferência por Bolsonaro?